Roraima – Enquanto o candidato à reeleição pelo Progressistas, Antonio Denarium, fugiu para o município do Canta para não participar do debate promovido pela Rede Amazônica, Teresa Surita (MDB) não se esquivou de perguntas consideradas polêmicas por opositores e mostrou novamente experiencia em gestão, além de um plano de governo robusto para todos os setores da administração estadual.
No confronto, Teresa Surita criticou a ausência do candidato à reeleição. Esse é o terceiro debate que Denarium faltou e preferiu participar de uma carreata no município do Cantá. “Lamentável. É uma falta de respeito ele não estar aqui agora”, disse.
Teresa lembrou que Denarium prometeu fazer um governo diferente, mas, na contramão, aumentou secretarias (que disse que reduziria), além de convidar Jalser Renier, Flamarion Portela e Mecias de Jesus para próximo de si. Todos são alvos de investigações.
O governador tem promovido nas redes sociais e em reuniões que mudou para melhor o Estado de Roraima. Em determinado trecho do debate, Teresa questiona: “Será que Denarium acredita nas próprias mentiras?”.
O candidato Rudson Leite tentou crescer no debate ao questionar Teresa sobre como ela acabaria com a corrupção se, segundo ele, não teria informado sobre contratos quando ele solicitou e chamou atenção para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada por aliados de Denarium na Câmara Municipal de Boa Vista.
Contudo, Teresa mostrou que todos seus mandatos foram pautados na transparência, destacou que não é alvo de nenhum processo e investigações. Além disso, enfatizou que a CPI foi arquivada pela Justiça por falta de evidências.
Corrupto
Por diversas vezes, Juraci Escurinho (PDT) trouxe para o debate escândalos envolvendo a gestão de Antonio Denarium como, por exemplo, desvios de verbas. Em determinado momento, Escurinho disse que, se eleito, iria à Justiça pedir a prisão de Denarium. “Corrupto, bandido”, acusou Escurinho.
‘Fugiu’
O governador Antonio Denarium voltou a desrespeitar eleitores ao faltar o debate da Rede Amazônica. Dessa forma, eleitores ficam sem ouvir as propostas do candidato à reeleição e suas respostas aos questionamentos sobre o serviço precário em diversos órgãos do Governo.
Da redação
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