Mesmo com bons resultados nas urnas, alguns deputados estaduais não voltarão para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na legislatura de 2023. É o caso de Álvaro Campelo (PV), Dermilson Chagas (Republicanos), Serafim Corrêa (PSB), Therezinha Ruiz (PL) e Tony Medeiros (PL).
Outros deputados também não estarão no plenário Ruy Araújo a partir do próximo ano por diferentes motivos. A saúde, por exemplo, foi o caso de Nejmim Aziz (PSD), que está em tratamento médico e não concorreu à reeleição para o parlamento estadual.
Belarmino Lins (PP) também deixou a Aleam, após três décadas de carreira na política. Este ano, o parlamentar não disputou o pleito, mas apoiou seu filho, George Lins (União Brasil), que estreia como deputado estadual em 2023.
Ricardo Nicolau é outro nome que deixa a lista de deputados estaduais no próximo ano. Durante as Eleições Gerais 2022, o deputado disputou da disputa pelo governo do Amazonas, ficando em quarto lugar com pouco mais de 217 mil votos.
Vaga em Brasília
Houve, ainda, parlamentares que trocarão o Amazonas por Brasília no próximo ano. Fausto Júnior (UB) e Saullo Vianna (UB) receberam 88.876 mil votos e 127.287 mil votos, respectivamente, e ocuparão cadeiras da Câmara Federal.
Renovação
O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) considera normal o ciclo de renovação no parlamento. O político adiantou, com exclusividade ao Portal O Poder, nesta sexta-feira, 25, que não pretende disputar as eleições municipais em 2024 seja para a Prefeitura de Manaus ou para vereador.
“A renovação é algo natural e bom que ocorra. É necessário haver novos atores na cena política. Nós temos que respeitar os resultados nas urnas e quem ganhou vai ter a responsabilidade de representar não apenas os seus eleitores, mas o Amazonas nos próximos quatro anos. E quem perdeu refaz os planos, volta a trabalhar normalmente e a vida segue. Eu não pretendo disputar mais a próxima eleição municipal, seja para prefeito ou para vereador. Estou fora do processo eleitoral de 2024”, afirmou.
Serafim também comentou que cumpriu sua missão parlamentar ao longo de quatros anos de mandato. “Eu entendo que exerci todos os meus compromissos e defendi as bandeiras do que considero correto. Agora, a decisão do eleitorado é soberana e dela não cabe recurso”, concluiu.
Augusto Costa, para O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro