Com a decisão de Geraldo Alckmin de não ocupar cargo ministerial, pelo menos no início da nova gestão, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva avalia contemplar pelo menos um aliado do futuro vice-presidente no primeiro escalão.
Segundo relatos feitos à CNN por aliados do petista, ele sinalizou que pretende fazer o aceno como uma forma de reforçar a confiança no ex-governador de São Paulo e agradecer pela sua atuação na coordenação da equipe de transição.
Mesmo no bastidores, Alckmin tem evitado tratar do tema e reforçado que não cabe a ele indicar nomes, mas integrantes da equipe de transição citam uma lista de cotados que tem sido levada em consideração para a futura Esplanada dos Ministérios.
Um deles é o ex-deputado federal Gabriel Chalita que, além de ser nome de confiança de Alckmin, é próximo do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Chalita é cotado para assumir o Ministério da Educação.
Caso Lula opte por outro nome para a pasta, como o da governadora cearense Izolda Cela, Chalita é citado na equipe de transição para comandar o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Outro nome próximo a Alckmin que é considerado uma aposta para o futuro governo é o do advogado eleitoral Anderson Pomini. Ele tem sido citado para a AGU (Advocacia-Geral da União).
Pomini atuou como secretário municipal de Justiça de São Paulo e tem a simpatia do ex-governador paulista Márcio França, além de trânsito político no Judiciário e no Legislativo.
O nome do ex-deputado federal Floriano Pesaro, considerado uma figura-chave na transição de governo, também é considerado ministeriável por integrantes da equipe de transição.
Caso o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) não seja confirmado para Desenvolvimento Social, pasta responsável pela administração do Bolsa Família, ele é considerado a segunda opção mais provável para a função.
Lula tem sinalizado em conversas reservadas que pretende deixar os primeiros anúncios de sua equipe ministerial para o dia de sua diplomação, marcada para 12 de dezembro.
A expectativa maior tem sido para a futura equipe econômica, que pode ter Fernando Haddad como ministro da Fazenda e um economista à frente do Planejamento.
Com informações da CNN Brasil
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