O esquema de segurança durante a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1° de janeiro, em Brasília, tem previsão de empenhar mais de 700 policiais federais. A PF está com a responsabilidade de ser a principal responsável pela segurança na região da Esplanada dos Ministérios, incluindo setores hoteleiros onde ficarão hospedadas as delegações estrangeiras.
Para atender a demanda, a instituição convocou agentes e delegados de outras unidades da federação. O trabalho tem a previsão de receber policiais locais na parte ostensiva e o apoio de agentes internacionais – no caso, para a segurança aproximada de chefes de Estado que presenciarão o evento.
De acordo com o planejamento de segurança, atiradores de elite devem se posicionar no alto dos prédios dos ministérios, e agentes à paisana estarão circulando em meio ao público para acompanhar a movimentação.
Barreiras feitas pela Polícia Militar e acompanhadas por autoridades federais também estão previstas para serem montadas na Esplanada, desde a altura da Catedral até o Palácio do Planalto.
A entrada de veículos nas vias que dão acesso à praça dos Três Poderes ficará proibida, e o público não terá autorização para ingressar na área do evento com objetos que possam representar risco à segurança, como facas, cabos de bandeira e outros utensílios.
Equipamentos como drones ficam proibidos sobrevoar a Praça dos Três Poderes. Equipes especializadas, como esquadrão de bombas e batalhão de cães, também estarão nas redondezas para atuar no que for necessário.
Existe a possibilidade de acionamento da Força Nacional de Segurança Pública para fazer a guarda patrimonial na área do Ministério da Justiça, ainda não confirmada pela secretaria. Já o Palácio do Planalto e o Itamaraty serão responsabilidade de militares do Exército e da Marinha.
A Força Aérea fará o controle do espaço aéreo, e os prédios do Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal contarão com segurança própria.
Da Redação, com informações da CNN Brasil
Foto: Kiara Worth/CNN Brasil