A Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF) oficiou, nesta terça-feira, 13, o Comando-Geral da Polícia Militar do DF (PMDF) para prestar mais informações sobre a atuação da corporação no enfrentamento aos atos de violência e vandalismo que ocorreram nessa segunda-feira, 12, após tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A promotoria pede o detalhamento sobre o efetivo designado para atender os locais em que ocorreram os atos, assim como as medidas utilizadas para o enfrentamento da situação, dados da operação, relatório de ocorrências e outras informações. O prazo de resposta é de cinco dias.
Os atos de violência tiveram início após a prisão do cacique bolsonarista José Acácio Tserere Xavante, quando os manifestantes pró-Bolsonaro criaram um verdadeiro cenário de guerra no centro da capital federal, com carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição por onde passaram. Até o momento, ninguém foi preso.
Pedras foram lançadas contra a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o posto de gasolina onde um carro foi incendiado, no Setor Hoteleiro Norte (SHN), teve parte da estrutura do teto danificada e uma loja de móveis na W3 Norte teve a fachada de vidro destruída. Além disso, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) contabilizou oito veículos danificados, cinco deles eram ônibus — dos quais quatro ficaram totalmente queimados.
Da Redação com informações de Metrópoles
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles