O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem priorizado a aproximação com o Republicanos e outros partidos nanicos para garantir uma base de apoio confiável na Câmara dos Deputados a partir de fevereiro deste ano, quando os novos congressistas tomam posse no Legislativo.
Segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pela CNN, o foco do governo federal, no momento, é garantir uma maior interlocução com o Republicanos, que elegeu 41 deputados para a próxima legislatura.
As conversas ainda são iniciais e não há um acordo próximo a ser fechado, ressaltaram as fontes. Para se aproximar dos partidos no Congresso, está sendo usada como moeda de troca a indicação a cargos em segundo e terceiro escalão – ou seja, o comando de autarquias e secretarias, por exemplo.
No caso do Republicanos, por exemplo, como a CNN mostrou no início deste mês, o presidente do partido, o deputado e ex-ministro Marcos Pereira, pediu que o diálogo dos congressistas com o governo fosse suspenso até que a legenda passasse a negociar de forma oficial com o Planalto.
De acordo com fontes da administração federal, porém, a tentativa de aproximação do Planalto com o Congresso tem se dado por meio de conversas com alguns interlocutores do partido.
Fontes da cúpula do Republicanos, entretanto, acreditam que, no momento, a chance de o partido integrar a base de apoio ao governo é baixa. A adesão a projetos específicos é tida como mais provável por alguns integrantes da legenda.
As negociações com outros partidos, como o PV, Avante, Pros e Solidariedade, também se encontram paralisadas no momento, segundo fontes das legendas ouvidas pela CNN.
O PV foi o único parcialmente atendido, com a indicação de Leandro Grass à presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas ainda aguarda resposta do governo sobre outros pedidos, entre eles indicação a outras autarquias.
Com informações da CNN Brasil
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