Roraima – Sem economizar os recursos públicos, os senadores de Roraima conseguiram “torrar” nos últimos quatro anos de mandato mais de R$ 5,4 milhões da Verba para o Exercício da Atividade Parlamentar, o polêmico “cotão”.
Dos três representantes de Roraima no Senado Federal, Telmário Mota (PROS), que não conseguiu ser reeleito no pleito do ano passado, foi o que mais gastou, um total de R$ 1.949.773,35.
A maior despesa dele foi com a locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, sendo gasto para essas finalidades R$ 939.540,06. Mota também dedicou R$ 471.641,22 da verba indenizatória com a divulgação da atividade parlamentar. Além disso, foram mais R$ 303.246,24 somente com passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais.
Com valor levemente inferior ao de Telmário, o senador Mecias de Jesus (Republicanos) gastou R$ 1.888.241,64 do “cotão”. A maior despesa dele durante esse período foi de R$ 634.040,74 com a locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Foram mais R$ 445.115,71 com a divulgação da atividade parlamentar. O político do Republicanos também teve despesas de R$ 283.561,51 com passagens aéreas.
O senador Chico Rodrigues (DEM) foi o que menos gastou. No entanto, ele se licenciou do mandato por 121 dias para preparar defesa da acusação de suposto recebimento de verba pública destinada à pandemia em 2020. À época, ele foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 33 mil escondido na cueca.
Nos últimos quatro anos, Chico pediu reembolso no valor de R$ 1.640.804,69 do “cotão”. Com a imagem “desgastada” após virar alvo de investigação da PF, o senador passou a gastar mais com a divulgação da atividade parlamentar, um total de R$ 647.908,53.
Chico também gastou R$ 419.454,96 com passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais. Além disso, foram mais R$ 419.454,96 com serviços de segurança privada, e mais R$ 391.886,53 com a locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, entre outros gastos.
Da redação
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