O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse, nesta sexta-feira, 24, que o preço da gasolina, a exemplo do diesel, também pode baixar.
Prates garante falou ainda que a estatal já pratica o “preço de mercado brasileiro”.
“Sempre que a gente puder ter o preço mais barato para vender para o nosso cliente, o nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer isso”, garante Prates.
O presidente da Petrobras comentou sobre o Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado pela estatal, mas ressaltou que o uso é para referência e não como “dogma”.
“Não aceito o dogma do PPI. Aceito a referência internacional. Trabalhamos com a referência internacional com o preço de mercado de acordo com o nosso cliente. [A] cliente bom você dá desconto. É a política de empresa”, explicou.
Prates acrescentou que o melhor preço para a empresa é o preço próximo da referência internacional.
“Não quer dizer que eu tenho que andar exatamente em cima da linha do preço do importador. É bem diferente. Não quer dizer que eu vá me afastar, me isolar e virar uma bolha no mundo. Temos que seguir a referência internacional. Se lá fora o preço do petróleo diminuiu e reduziu em insumos para refinarias, eu tenho que corresponder para o consumidor final. Mas eu não preciso estar necessariamente amarrado ao preço do importador, que é meu principal concorrente. Paridade de importação não é o preço que a Petrobras deve praticar”.
O presidente da Petrobras ressaltou que a companhia vai investir na infraestrutura para transporte, escoamento e distribuição do gás natural, que ele apontou como entraves para o mercado do gás.
Da Redação, com informações do O Globo
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