Com as recentes decisões do do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pelo embargo nas propriedades rurais e madeireiras do Acre, o governador do Estado, Gladson Cameli (PP), criticou o órgão por meio de uma nota. As críticas se somam a de empresários acreanos que chamaram a decisão do Ibama de “desproporcional e irrazoável”’.
O governador acreano afirmou que desde o início da gestão vem trabalhando para equilibrar o respeito à natureza com o desenvolvimento econômico enfatizando a importância da produção e extração sustentáveis.
“O embargo, quando executado de forma abrupta, prejudica não apenas aos proprietários das terras, mas de toda uma cadeia produtiva que é responsável pelo sustento de milhares de famílias. E quando isso ocorre num momento particularmente delicado em que muitas famílias ainda lutam para se recuperar dos prejuízos causados pelas enchentes em todo o estado, isso penaliza toda a economia. Diante dessa situação, o governo do estado colabora com as famílias afetadas pelo embargo através do seu canal de diálogo com o governo federal, sempre respeitoso e amigável com as questões da população do Acre”, destacou Cameli na nota.
O embargo do Ibama resultou no bloqueio de pátios de cerca de 95% das empresas que atuam no segmento, o que resultou em paralisação de toda a cadeia produtiva do estado e vem causando prejuízos incalculáveis a diferentes setores como o cerâmico, construção civil, frigoríficos, panificação e outros.
Ainda no documento emitido pelo governador, Cameli afirma que a estrutura do Estado está disponível para a solução do impasse, buscando colaborar com as famílias envolvidas e, ainda, permitir a preservação dos recursos naturais do Acre.
Da Redação, com informações do ContilNet Notícias
Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder



