O governador do Acre, Gladson Cameli (PP) é investigado na Operação Ptolomeu e, nesta quarta-feira, 19, teve os recursos negados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Advogados do chefe do Executivo acreano pediam a devolução de bens e a transferência do caso para a Justiça Eleitoral.
A operação foi desencadeada pela Polícia Federal (PF) para apurar crimes contra corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do governo do Acre.
Os recursos apresentados pela defesa de Cameli buscavam a recuperação de bens do governador, que foram apreendidos pela justiça, como um carro blindado avaliado em R$ 200 mil, uma aeronave modelo Beech Aircraft de R$ 1,5 milhão e três imóveis – sendo um apartamento de R$ 6,5 milhões em São Paulo, uma casa de R$ 7 milhões em Rio Branco (AC) e um imóvel em Brasília avaliado em R$ 600 mil.
O governador acreano também teve que entregar seu passaporte e não manter contato com outros acusados, incluindo seu pai, o empresário Eládio Cameli, que vive em Manaus.
Empresas envolvidas também tiveram negativa
Pelo menos 25 empresas acusadas de integrarem organização criminosa para desvio de recursos públicos no Acre também tiveram seus recursos analisados e negados pelo STJ.
Os advogados das empresas alegaram que a suspensão das atividades estava afetando a economia acreana e pediam o retorno aos trabalhos.
As negativas foram confirmadas por um advogado de defesa de um ex-secretário estadual, também envolvido nas investigações da Ptolomeu.
Da Redação O Poder, com informações do Contil Net Notícias
Ilustração: Neto Ribeiro, Portal O Poder