O corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, aceitou a representação de Tony Garcia, que diz ter sido obrigado a atuar como agente “infiltrado” da Lava Jato
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, ex-substituta de Eduardo Appio na 13ª Vara Federal de Curitiba.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, aceitou a representação feita pelos advogados do empresário Tony Garcia, que diz ter sido obrigado a atuar como agente “infiltrado” a pedido de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro. Segundo o magistrado, Hardt tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos, mas “manteve-se inerte”.
“Houve ‘retaliações’ da magistrada contra o reclamante após tomar conhecimento dos fatos delituosos. Sustenta haver violação do princípio da impessoalidade, pois a reclamada teria retardado injustificadamente o trâmite do processo”, afirmou Salomão na decisão.
O ministro deu 15 dias para a juíza se manifestar sobre o caso.
Da redação com informações de O Antagonista
Foto: Divulgação