Roraima – Nove dias após encontrar R$ 3,2 milhões em sacos de lixo durante uma operação que investiga um esquema de pagamento de propinas relacionado à contratação de uma empresa de engenharia, agentes da Polícia Federal voltaram à Universidade Estadual de Roraima nesta sexta-feira, 31.
Conforme a PF, a operação Harpia, deflagrada na manhã de hoje decorre do andamento das após a apreensão, na noite do dia 17, de R$ 3,2 milhões que estavam acondicionados em sacos de lixo na residência do irmão de um dos sócios da empresa de engenharia vencedora de uma licitação de R$ 16 milhões.
São cumpridos 2 mandados de busca e apreensão em Boa Vista, expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas.
*O nome da operação faz referência a uma ave, Harpia, que é uma das maiores espécies de águias existentes no mundo. A harpia, quando caça, fica parada por horas, esperando o momento certo para atacar sua presa.
Propina
Na noite do dia 17 deste mês, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual de Roraima.
A PF obteve informações que indicariam o saque de um possível pagamento de propinas relacionado à contratação de uma empresa de engenharia.
Conforme a Polícia Federal, a empresa teria sido vencedora de uma licitação, no valor de 16 milhões de reais, pela Universidade Estadual de Roraima há menos de uma semana.
Os mandados foram cumpridos na empresa e na casa do irmão de um dos sócios, onde foram localizados R$ 3.2 milhões, além de apreendidos celulares e documentos que corroborariam com a linha investigativa. Os valores estavam escondidos em sacos de lixo.
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