Termina de forma isolada o biênio do conselheiro Érico Desterro à frente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). Os conflitos internos e o clima de tensão resultaram na mudança do regimento interno, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e sancionado pelo governador Wilson Lima.
Os bastidores apontam que Érico Desterro forçou esse clima de tensão, pois em todos os momentos o ambiente não era amistoso com seus pares. Com a mudança do regimento, Desterro será o primeiro presidente do TCE-AM a não assumir a Escola de Contas. Se assumir, terá que disputar uma corte composta por sete membros, na qual quatro evidenciaram esse “racha”.
Mas, hoje, pelos votos impostos, ele dificilmente assumirá a Escola de Contas, que terá eleição livre entre os conselheiros. Portanto, Érico Desterro dificilmente será coordenador da Escola de Contas, que foi coordenada pelos conselheiros
Ari Moutinho (2018), Yara Lins (2020) e Mário Melo (2022) e apresenta um fato histórico possível com a não indicação do atual presidente do tribunal.
Como é uma instituição de fiscalização, os rumos normalmente são discutidos entre os pares. Com os diversos temas abordados, viu-se uma divisão infrutífera dentro do tribunal.
A tradição, tanto lembrada, foi quebrada justamente nesse biênio que termina. A unidade é a palavra mais utilizada para justificar a mudança do regimento.
Além do mais, a mudança de regimento proporciona um amplo campo democrático entre os conselheiros, possibilitando oportunidades para todos os membros.
Da Redação O Poder
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