Nesta terça-feira, 31, um dia após a prisão, o juiz Camilo Schubert Lima, da Justiça de Goiás, manteve a prisão do ex-senador Telmário Mota (sem partido) após audiência de custódia. Além disso, o juiz determinou que o ex-senador fosse transferido para unidade prisional que atenda às prerrogativas do cargo de senador.
Em contrapartida, a defesa do ex-senador pediu relaxamento da prisão alegando que a prisão foi feita em horário inadequado e por policiais que não estavam em viatura caracterizada e ainda sem apresentação de mandado de prisão. Por outro ladro, o juiz avaliou que a prisão ocorreu dentro da legalidade.
Durante a audiência de custódia, Telmário Mota afirmou que a prisão ocorreu dentro da “normalidade da polícia”. Em determinado ponto, o ex-senador afirmou que não gostou de terem deixado fazerem fotos pela imprensa da sua prisão e questionou os motivos de ser algemado, uma vez que não reagiu à prisão. “Chegou gritando, puxando a arma, querendo me algemar”.
O ex-senador afirmou, ainda, que os policiais não o permitiram conceder entrevista, mas garantiram que fossem feitas fotos da prisão. Telmário Mota disse, ainda, que quer dar entrevista porque há muita coisa errada.
O ex-senador Telmário Mota foi preso na noite desta segunda-feira, dia 30, em Goiás. Ele está sob custódia da Justiça sob a acusação de ser o mandante do assassinato de Antônia Araújo Sousa, de 52 anos, ocorrido em 29 de setembro deste ano, apenas três dias antes de uma audiência em que ela testemunharia contra o ex-senador. A filha dele o acusa de estupro, que teria ocorrido em agosto do ano passado.
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