O espólio bilionário de José Ferreira de Oliveira, o “Passarão”, falecido em maio deste ano, voltou à família. A Justiça determinou o filho mais velho, Jean Bergson de Oliveira, para ser inventariante e destituiu a viúva, Erisvanha Ramos.
Jean Bergson e os irmãos acusaram Erisvanha de dilapidar o patrimônio da família, fazendo despesas milionárias e alegaram que o ritmo de gastos poderia comprometer a saúde financeiras das empresas que compõem o conglomerado – Porto Chibatão, Tomiasi Transportes, ATR Logística, HTR Armazéns, Transportes e Logística, OGT Transporte, Terminais e Logística e J.F. Oliveira Navegação. O grupo Chibatão controla o maior porto do Norte e também boa parte das balsas que navegam entre Manaus, Porto Velho e Belém do Pará, levando produtos da Zona Franca de Manaus.
Uma das despesas comprovadas foi o casamento da filha de Erisvanha celebrado em um balneário paradisíaco na Itália e que custou R$ 5 milhões, com direito ao transporte dos convidados em aviões da empresa.
Mesmo antes da morte de Passarão, os filhos já brigavam na Justiça para ter direito a participar da gestão dos negócios, já que tinham sido afastados por influência da madrasta. Eles também alegam que a participação de Erisvanha Ramos na empresa é irregular.
Da Redação
Foto: Divulgação