Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Silas Câmara classificou a isenção fiscal para pastores como “fake news”. De acordo com o parlamentar, o fato representa “velha prática de promover o caos”.
“Nunca houve essa tal isenção par nenhum ministro de culto, em nenhum governo”, disse Câmara nas redes sociais.
Ameaças
A bancada evangélica ameaça retaliar o governo Lula por causa da decisão da Receita Federal de anular um ato do ex-presidente Jair Bolsonaro que deu isenção fiscal a pastores. A decisão foi do secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
Com a revogação, igrejas e instituições vocacionais voltarão a pagar contribuições previdenciárias sobre a remuneração dos líderes religiosos. O benefício havia sido concedido pelo então presidente Bolsonaro em 2022, dois meses antes das eleições, como um afago aos evangélicos.
O deputado Joaquim Passarinho, do PL, que faz parte da Frente Parlamentar Evangélica, disse que a decisão vai afastar ainda mais o governo Lula da bancada. A decisão de Barreirinhas foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17). O ato que ampliava a isenção está sob análise do Tribunal de Contas da União.