julho 27, 2024 02:28

Aliados de Valdemar no PL amazonense ligam sinal de alerta

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O núcleo amazonense do Partido Liberal (PL) ficou surpreso com o desdobramento da operação da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8, que investiga o ex-presidente Bolsonaro e aliados pelo suposto planejamento de um golpe de Estado após a derrota nas Eleições de 2022. 

O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, foi preso por posse ilegal de arma. Visto como um dos líderes mais importantes da direita brasileira, ele já foi considerado pelo presidente do PL Amazonas, Alfredo Nascimento, como íntegro e com visão diferenciada, tendo também o apoio de vários amazonenses. 

Neste primeiro momento, a operação concentrou-se em mirar em militares e cargos de chefia do Executivo Federal, incluindo, o da presidência, à época comandada por Bolsonaro. Nos bastidores, corre a notícia que a segunda fase da operação pode mirar demais políticos e empresários que financiaram o suposto golpe, assim como os acampamentos dos bolsonaristas. O rumor preocupa diversos apoiadores do ex-presidente em Manaus.  

No Amazonas, o acampamento concentrou-se em frente ao Comando Militar do Amazonas (CMA). Diversos relatos retratam que havia apoio de militares e empresários por trás da estadia dos bolsonaristas no local. Inclusive, dois ex-comandantes do CMA foram coniventes e tolerantes com a ocupação, além de terem forte influência nos quartéis do estado : Augusto Heleno e Theophilo Gaspar. Ambos foram alvos da operação desta quinta-feira juntamente com o subcomandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), Tenente Coronel Cleverson.

 

Da Redação 

Foto: Divulgação

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