O bom resultado nas eleições depende de muitos fatores e de uma boa articulação política. Esta, preferencialmente, é feita pelos “engenheiros políticos”, que não costumam aparecer nos holofotes, mas movimentam-se bastante nos bastidores e são essenciais no processo eleitoral.
A engenharia política é um processo que consiste em uma análise embasada de dados numéricos, situações e alianças. Para que o candidato faça as melhores alianças, movimentações e escolhas, o engenheiro político não leva o emocional em consideração, mas utiliza a razão para movimentar o tabuleiro político a favor do seu candidato.
A partir da análise, o engenheiro político pode maximizar boas características do candidato e minimizar riscos, além de converter situações e posicionamentos a favor de seu candidato. Isso gera economia de tempo e dinheiro e, consequentemente, evita desperdícios.
No Amazonas, grandes figuras políticas, como Amazonino Mendes e Gilberto Mestrinho, conseguiram vitória nas urnas por estarem cercados de bons engenheiros políticos. Um exemplo foi em 2012, quando Mendes não disputou a eleição e eles convenceram Arthur Virgílio Neto, que estava vivendo um exílio político em Portugal, a volta para Manaus e disputar as eleições. Nem o ex-senador estava confiante de sua vitória, mas as movimentações políticas dos engenheiros foram essenciais para ele virar prefeito.
No cenário atual, com as movimentações pré-eleição acontecendo, quem tiver a melhor equipe, obterá êxito nas eleições.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder