julho 27, 2024 09:02

Candidatura de Thronicke acirra disputa pela presidência do Senado

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O anúncio da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) como candidata a presidente do Senado no sábado (10) ampliou a lista de cotados na disputa pelo comando do Congresso em 2025. A congressista é a 1ª candidata oficial na corrida. O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ainda não lançado, é o favorito e conta com o apoio do presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A movimentação pela vaga que será deixada por Pacheco em 1º de fevereiro do ano que vem já está em andamento. O anúncio público da candidatura de Thronicke deve fazer outros cotados acelerarem suas articulações para se tornarem candidatos.

Pacheco não pode ser reeleito, porque já ganhou a Casa duas vezes, em 2021, e 2023. Ambas com o apoio do seu antecessor, Alcolumbre, que agora conta com o apoio do senador por Minas Gerais para voltar a comandar o Congresso. Além do congressista amapaense e da senadora do Mato Grosso do Sul, estão no páreo Omar Aziz (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.

Pacheco, que faz parte da sigla, quer que o partido apoie Alcolumbre. Uma ala resiste a essa ideia. Marinho, outro cotado, foi candidato em 2023 contra Pacheco e saiu derrotado com 32 votos. O plano é lançá-lo candidato para que a oposição siga marcando posição dentro da Casa Alta. O PL é o 2º maior partido da Casa, com 12 senadores.

Thronicke agora é a grande novidade na disputa. Em 2022, a senadora foi candidata a presidente pelo União Brasil. Saiu das urnas em 5º lugar, com 600.955 votos (0,51%).

No evento do Podemos Mulher em São Paulo, no qual Thronicke foi lançada ao comando do Senado, a presidente da sigla, Renata Abreu, enalteceu a postura combativa da senadora.

“Sonhamos, sim, em eleger a 1ª mulher na presidência do Senado […] A gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum”, declarou Abreu no encontro.

O senador Omar Aziz se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 5. No encontro, ficou visível o forte alinhamento entre o parlamentar e o petista, o que pode consagrar Aziz para a presidência do Senado.

 

 

Com informações do Jornal Floripa

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