setembro 7, 2024 19:31

PT de Itacoatiara rejeita aliança com Mário Abrahim

Os pré-candidatos a vereadores e a Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Itacoatiara (a 175 quilômetros de Manaus) rejeitaram a aliança proposta pelo Diretório Estadual de apoiar a reeleição do prefeito Mário Abrahim. Eles emitiram uma Nota de Repúdio em que apresentam as razões da decisão na última quinta-feira, 4. 

“Os pré-candidatos a vereadores e vereadores e parte da Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores de Itacoatiara -PT/ITAC, que ao final assinam, não conformados com o voto concedido pelo Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores do Amazonas, Sinésio Campos, que junto a Federação Brasil da Esperança-FE BRASIL, do Estado do Amazonas, que contrariou a decisão do Diretório Municipal de Itacoatiara, que, por conhecer a realidade política do município, decidiu não apoiar a candidatura majoritária do atual prefeito Mário Jorge Boues Abrahim, diante da perseguição implacável aos filiados do partido que são funcionários efetivos, e, ainda, por ser defensor e executor de políticas antidemocráticas e totalmente contrárias às ideologias políticas deste partido”, diz trecho do documento. 

Ainda conforme a nota, os pré-candidatos falam que Mário Abrahim pratica nepotismo, não obedece a Lei da Transparência, impede a implementação do Conselho Municipal de Cultura e da Lei Paulo Gustavo, tenta impedir a realização do Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), persegue politicamente servidores efetivos, principalmente os filiados ao PT, entre outros. Ao todo, são apresentados 15 motivos. O documento é assinado por Antônio Peixoto de Oliveira, Maria Francelízia da Silva, Francisco Rosquilde Pessoa Araújo, Rosiete Monteiro Pacheco, Valdízia Serrão e Silva, Douglas Galvão da Rocha, Glauber Souza Silva, Aldenice Macedo Leão e Maria Auxiliadora de Oliveira Pereira. 

Eles afirmam que a maioria tinha decidido não apoiar a candidatura de Mário Abrahim, mas, o presidente estadual, deputado Sinésio Campos, não fez uma consulta complementar e votou de maneira unilateral, contrariando-os. Os pré-candidatos pedem que o voto seja retificado, respeitando a decisão conjunta. Caso isso não ocorra, eles irão fazer uma renúncia coletiva de suas candidaturas, em forma de protesto.  

O documento está aqui.

 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Reprodução

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