As eleições a prefeito de Manaus de 2024, têm apresentado um cenário que vai muito além do embate eleitoral entre os candidatos que disputam o pleito a prefeitura de Manaus. O principal objetivo de alguns candidatos não é apresentar propostas ou melhorias para a cidade, mas tentativas de descredibilizar e manipular a opinião pública, com ataques direcionados aos institutos de pesquisa, mostrando um lado obscuro e preocupante da disputa.
Um exemplo dessa estratégia é a ofensiva do consórcio formado pelo Avante, liderado pelo prefeito David Almeida, e pelo PL, do Capitão Alberto Neto, contra o Direto ao Ponto Pesquisas.
Narrativa manipulada
Representados por renomados escritórios de advocacia, como os de Daniel Nogueira e Marco Aurélio Choy, além da banca de Charles Garcia, os dois grupos tentaram suspender todas as pesquisas eleitorais realizadas pelo Direto ao Ponto durante este pleito, alegando supostas inconsistências nos dados e falta de credibilidade.
Mas a tentativa de silenciar as pesquisas encontrou um obstáculo insuperável: a Justiça Eleitoral.
Vitória na Justiça
Em cinco processos distintos, o juiz eleitoral responsável se manifestou categoricamente pela improcedência das representações apresentadas pelos advogados do Avante e do PL.
A decisão reconheceu que o Direto ao Ponto Pesquisas atendeu a todos os critérios estabelecidos pela Resolução TSE nº 23.600/19 e que a metodologia utilizada nos levantamentos foi “criteriosa e fundamentada em metodologias estatísticas reconhecidas”.
O Ministério Público Eleitoral reforçou o parecer, destacando que o Direto ao Ponto cumpriu todos os requisitos legais para registro e divulgação das pesquisas, demonstrando seriedade e transparência na condução dos estudos.
Batalha jurídica vencida
A batalha jurídica, que gerou centenas de páginas de questionamentos e teses infundadas, foi vencida com base em argumentos técnicos e jurídicos robustos, desmantelando por completo as narrativas criadas pelos advogados do Avante e do PL.
Tentativa desesperada
Toda essa ofensiva evidencia uma tentativa desesperada de controlar a informação e esconder a verdade dos números.
As estratégias usadas pelos advogados eram claramente uma manobra para intimidar e silenciar aqueles que se comprometeram a divulgar o verdadeiro cenário das intenções de voto.
Mas como diz o ditado popular: “A verdade sempre aparece”.
O “trisal” de interesses e a queda de Durango
Neste contexto, um personagem não pode ser ignorado: Durango Duarte, comandante do Instituto Perspectiva, que se tornou peça-chave na tentativa de manipular a opinião pública.
Chegou a ameaçar o Poder Judiciário do Amazonas, dizendo que “iria enrrabar juízes e desembargadores” caso não atendessem sua tentativa de criminalizar pelo menos dez institutos de pesquisa no estado.
Cenário artificial
Seu objetivo era claro: controlar a narrativa e criar um cenário artificial que beneficiasse determinados grupos políticos.
Com R$ 35 milhões em contratos com a Prefeitura de Manaus, Durango tentou minar a credibilidade de quem trazia os números reais, para impor uma distopia eleitoral desenhada por ele mesmo e por seus parceiros institucionais.
Com informações do Direto ao Ponto
Ilustração: Neto Ribeiro