Se por um lado, o processo eleitoral em Manaus está sendo tranquilo, no interior do Amazonas o cenário é bem diferente, ‘pegando fogo’ nesta última semana, com muita confusão e atuação da polícia. A disputa está acirrada e, em boa parte deles, é de voto a voto.
Mas, infelizmente, cenários violentos tornaram-se corriqueiros nessas cidades. Nessa quinta-feira, 03, o prefeito Raylan Barroso foi preso em Eirunepé por confrontar a Polícia Militar. Ele enfrenta uma acusação de violência política de gênero contra a Professora Áurea (MDB), candidata à Prefeitura do município. O gestor tentou intimidá-la e ameaçá-la pelas redes sociais e nas caminhadas em que participou. Ele fez a mesma coisa com uma influenciadora local.
Na última segunda-feira, 30, o juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Cássio André Borges dos Santos, ordenou que Raylan mantenha distância de, no mínimo, 100 metros da candidata. O magistrado também determinou que a candidata seja escoltada pela Polícia Militar. Foi na frente da casa de Áurea que o atrito entre Raylan e a PM teria acontecido.
Em Caapiranga, em um evento político realizado na quarta-feira, 2, um homem puxou uma arma e atirou para o alto, assustando eleitores. Momentos antes, houve uma confusão generalizada entre os apoiadores de Francimar Ramalho (MDB) e Matulinho Braz (UB).
No mesmo dia, em Borba, o major Rômulo Botelho agrediu o candidato Toco Botelho (MDB). Ele também agrediu um advogado e espirrou spray de pimenta nos apoiadores que participavam da caminhada de Botelho. A suspeita é de que ele seja ligado ao prefeito Simão Peixoto.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder