A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a volta das operações no Amazonas de uma empresa gigante mundial. A Esso está de volta ao Estado como agente de comércio exterior.
A autorização está publicada no Diário Oficial da União. O documento é assinado pelo superintendente de distribuição e logística da ANP, Diogo Valério.
Em 2011, a fusão entre a multinacional anglo-holandesa Shell e a Cosan fez com que a Raízen, antiga controladora da rede de negócios, fechasse todos os postos da marca Esso no Brasil. Após o acordo da união entre as duas novas marcas, a Cosan escolheu manter a bandeira Shell.
O objetivo do acordo era dobrar a produção dos 2,4 bilhões de litros de álcool produzidos a cada 12 meses para 5 bilhões em cinco anos. Antes da Cosan fechar o negócio, a Petrobras e o grupo Ultra manifestaram publicamente que estavam na disputa pelos ativos da Esso no Brasil.
Com as mudanças, os mais de 1.700 postos Esso que existiam na época tiveram um limite de três anos para adotar a bandeira Shell. Assim, a mudança custou R$ 130 milhões à Raízen.
Da Redação