O titular da Ouvidoria Geral do Município, Leonel Feitoza, envolveu-se em uma polêmica nesta segunda-feira, 21. Em vídeo divulgado nas redes sociais durante o protesto pacífico dos motociclistas em frente à Prefeitura de Manaus, o ouvidor-geral recusa-se a falar com o repórter do Radar Amazônico, João Paulo Castro, empurrando seu microfone. Logo após, ele tenta sair do local e entrar no prédio. Os trabalhadores saem em defesa do repórter e Leonel Feitoza é vaiado.
“Por que o senhor não quer falar com a gente?”, pergunta o repórter.
“Porque vocês são vendidos”, responde Leonel.
“Vendidos? A gente só está aqui fazendo o nosso trabalho”, retruca o repórter.
Veja:
Leonel Feitoza estava “sumido” da vida pública desde que deixou o cargo de diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) em 2017. Político “das antigas”, ele foi presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) e vereador por vários mandatos consecutivos.
Ele retornou ao cenário político graças a David Almeida (Avante), que o colocou como subsecretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Em maio deste ano, foi nomeado como ouvidor-geral do Município no lugar de Nonato Oliveira.
Revogação da lei
Desde a semana passada, os motociclistas de transporte por aplicativo, como Uber e 99, protestam contra a Lei Municipal nº 3.379/2024 que regulamenta o transporte particular de passageiros. Eles querem que o Poder Legislativo e o Poder Executivo revoguem a norma.
Com este intuito, os trabalhadores saíram em motociata da avenida das Torres até a Prefeitura, onde realizaram a manifestação. Segundo os motociclistas, a lei cria uma série de exigências para a categoria, dificultando a execução do serviço na capital amazonense.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
Foto: Reprodução