O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), destacou o potássio entre as matrizes econômicas para o estado, durante a abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Wilson Lima disse que a próxima missão será viabilizar o potássio de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus) e que os investimentos inicias são de R$ 13 bilhões.
“Vai gerar mais de 17 mil empregos entre diretos e indiretos. Isso é e importante para baixar o preço do fertilizante e colocar o Brasil ainda mais na dianteira da produção de alimentos sem contrar com os benefícios regionais que essa atividade vai trazer. E só pra deixar registrado, essa será a operação de exploração de potássio mais verde planeta”, afirmou.
Avanços no projeto
Os avanços no projeto foram tratados entre o governador Wilson Lima e e os diretores da Brazil Potash, detentora do Potássio Brasil, subsidiária da companhia canadense, no último dia 24 de janeiro. “Nós estamos dispostos a dar todo o apoio para a execução do projeto de exploração de potássio em Autazes. Além do aspecto econômico para tornar o Amazonas uma potencia na produção de fertilizantes, o nosso principal objetivo é promover o desenvolvimento social, gerando empregos, garantindo a preservação do meio ambiente e dialogando com os povos originários”, estacou.
Na ocasião, a comitiva recebidab pelo governador, deu detalhes sobre o andamento dos trabalhos na área extração, bem como as projeções a partir do início da exploração mineral, utilizado principalmente na produção agrícola. De acordo m a Potássio do Brasil, a operação no Amazonas deve atender em 20% a demanda nacional.
Grupo canadense
O grupo canadense Brazil Potash Corp planeja começar, até meados de 2025, a instalação de uma mina de extração e beneficiamento de potássio em Autazes. As reservas minerais se encontram próximas do rio Madeira, que será usado como rota de escoamento para o principal mercado brasileiro de consumo de fertilizantes, o Centro-Oeste.
O potássio é um dos principais insumos usados como fertilizante na produção agrícola de larga escala – ele é um dos três elementos para se obter o NPK, mistura de nitrogênio, fósforo e potássio, que resulta no adubo. A agricultura brasileira é grande dependente de insumos importados para fabricação de fertilizantes: estima-se que 80% dos fertilizantes consumidos no Brasil são de origem estrangeira. Do volume que que o País consome atualmente de potássio por ano, segundo dados do governo e de associações do setor agrícola, 95% é trazido do exterior – Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Israel.
Augusto Costa, para O Poder
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