Na manhã desta segunda-feira, 24, a candidata à reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Tanara Lauschner, da chapa 57, participou de uma entrevista na rádio Jovem Pan News Manaus, contando sua trajetória e o que a motivou para ser candidata nesta eleição, que ocorre no dia 7 de abril.
Perguntada sobre os principais pilares da proposta de gestão, Tanara destacou que a sua candidatura partiu de conversas e articulações com servidores, técnicos e estudantes, que debatiam o futuro da instituição e que tanto ela quanto o vice, Geone Maia, que atua no campus de Itacoatiara, foram escolhidos como representantes do grupo “Ufam em Movimento”.
“A gente precisa dessa mudança. A gente tem, principalmente, que mudar a forma de gestão da universidade”, Tanara fez referência ao pouco diálogo entre os gestores superiores com as unidades acadêmicas e com as pró-reitorias. “Precisamos de uma gestão universitária que trabalhe como time, trabalhando em conjunto”, destacando que é necessário resgatar o protagonismo e o prestígio e aproveitar o potencial que a Ufam possui.
Em relação à sua função de subsecretária de Ciência e Tecnologia para a Amazônia, na Secretaria-Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi destacado o seu trabalho na captação de R$1 bilhão para a região Amazônica e como funcionaria, caso eleita, essa obtenção de recursos financeiros para aumentar os ganhos no orçamento.
Tanara destacou que é necessário definir uma política de ciência e tecnologia para a região e que os pesquisadores e instituições envolvidas devem ter o protagonismo necessário, visando principalmente o interior, visto que é difícil concorrer em editais que estejam centralizados na capital do estado.
A candidata defendeu a bandeira da universidade pública, gratuita, de qualidade e que receba mais orçamento público, proveniente do Ministério da Educação (MEC), e de outros fundos que possam vir de outras pastas. Visa também articular com a bancada federal amazonense e com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que vêm aumentando os ganhos nos institutos de ciência e tecnologia.
“Tanto eu quanto o professor Geone, nós temos essa característica de conseguir articular e trazer recursos para a universidade”, ressaltou Tanara sobre como faria para captar esse orçamento e que é necessário preparar a universidade para receber essas mudanças. Citou também que muitos projetos não têm continuidade ou não iniciam por falta do financeiro.
Tanara cita que “Além da questão de conseguir captar mais recursos, precisa organizar internamente a nossa instituição para receber e executar”, criando uma logística que facilite esses processos, destacando o apoio de uma fundação forte dentro da Ufam. Relembrou que é necessário buscar apoio financeiro fora do país, fazendo o intercâmbio de conhecimento, na expectativa de melhoria de vida de quem vive na região Amazônica.
Da Redação