Sob a presidência de Cármen Lúcia, o fluxo de julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste ano tem se mostrado pouco produtivo, sobretudo para casos mais complexos. O motivo é a lentidão com que o gabinete da ministra pauta (ou nem isso) processos liberados para julgamento pelos seus pares. A informação é da coluna Lauro Jardim, do Jornal O Globo.
Assim, as sessões plenárias da Corte se tornaram breves. Das 40 realizadas este ano, 62% terminaram em menos de uma hora. Em 17 de junho, uma sessão presidida por Cármen durou apenas 11 minutos.
Na semana anterior, com Nunes Marques à frente dos trabalhos, outra deliberação acabou em quatro minutos.
Na fila de processos, a cassação de Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj indicado a sucessor, aguarda pauta há três semanas; Antonio Denarium, cassado quatro vezes em Roraima, segue como governador em meio a um julgamento parado há onze meses; e uma acusação contra Jorge Seif pela campanha a senador em 2022 poderia ter sido pautada de maio para cá.
Da Redação, com informações do Jornal O Globo
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