O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) celebrou, em outubro de 2025, dois novos termos aditivos que ampliam significativamente os valores de contratos de manutenção e recuperação de rodovias federais no Amazonas. Somados, os acréscimos ultrapassam R$ 50 milhões.
BR-319: contrato com a LCM Construção ultrapassa R$ 245 milhões
O 10º Termo Aditivo ao Contrato nº 595/2020, firmado entre o DNIT e a empresa LCM Construção e Comércio S.A., acrescenta R$ 41,2 milhões ao valor originalmente pactuado, elevando o total para R$ 245,4 milhões.
O aditivo prevê nova prorrogação de prazo e reforço financeiro para os serviços de manutenção, conservação e recuperação da Rodovia BR-319, no trecho entre o Entroncamento da BR-174 (Manaus) e a divisa com Rondônia, especificamente entre o Igarapé Caetano e o Igarapé Piquiá (km 433,10 ao km 513,80), com extensão total de 80,7 km.
A execução dessa etapa está prevista para ocorrer entre 12 de outubro de 2025 e 10 de setembro de 2026, com vigência contratual até 10 de setembro de 2026.
BR-230: contrato com a Meirelles Mascarenhas chega a R$ 151 milhões
O 5º Termo Aditivo ao Contrato nº 605/2020, firmado com a Construtora Meirelles Mascarenhas Ltda., adiciona R$ 16,8 milhões ao valor anterior, que passa a R$ 151 milhões.
O contrato refere-se à manutenção e recuperação da BR-230/AM (Transamazônica), abrangendo o trecho entre a Divisa PA/AM (Igarapé Palmares) e o fim da pavimentação, passando pelo subtrecho Rio Amazonía–Entroncamento BR-319 (acesso a Manaus), entre os quilômetros 516,30 e 642,60, totalizando 126,3 km de extensão.
A nova fase de execução está prevista entre 2 de novembro de 2025 e 1º de outubro de 2026, com vigência até esta última data.
Etapas excepcionais
Ambos os aditivos mencionam a necessidade de suporte financeiro para mais uma etapa excepcional.
A BR-319 é considerada estratégica para a integração entre Amazonas e Rondônia, sendo alvo constante de debates sobre custo, viabilidade e impacto ambiental. Já a BR-230 (Transamazônica) tem importância vital para o escoamento da produção e o acesso a comunidades no interior.
Da Redação
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