O Partido dos Trabalhadores (PT) se manifestou após a briga que envolveu o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR), na última quarta-feira, 19. O parlamentar paranaense protagonizou uma troca de socos com outro homem no meio da rua, em Curitiba (PR).
Por nota, a sigla prestou solidariedade a Freitas e classificou o episódio como crime de violência política e racismo.
“O deputado tem sido alvo constante do fascismo porque defende suas ideias com coragem, sustenta o projeto de igualdade no estado e se mantém fiel à defesa dos programas que melhoram a vida do povo trabalhador. O que aconteceu é inadmissível e criminoso.
Manifestamos nossa total solidariedade e apoio ao companheiro Renato Freitas. Não aceitaremos que o racismo tente calar vozes que nasceram da mobilização popular e que seguem lutando para transformar o país. Racismo é crime. Violência política é crime”, diz a nota.
A briga
Um vídeo que viralizou rapidamente nessa quarta mostra o deputado brigando com outro homem. Após provocações e trocas de chutes e socos, o parlamentar caiu no chão com o nariz sangrando. Ele precisou ser levado ao hospital.
Horas após o acontecimento, Freitas se manifestou para explicar a confusão. Segundo ele, ao atravessar a rua, um motorista teria jogado o carro em sua direção. “Eu só olhei, não gesticulei e não falei nada. Ele abaixou o vidro e já veio perguntando: ‘Tá olhando o quê, cara?’, e começou a me xingar”, explicou. Em seguida, os dois iniciaram uma luta corporal.
Em um vídeo divulgado por ele, o deputado ainda diz que não pretende se apresentar como vítima ou agressor, mas questionou a motivação do ataque: “Qual a razão de alguém descer do carro, no meio do nada, para partir para cima de outra pessoa?”, questionou.
Confira o momento:
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Quem é Renato Freitas
Freitas se elegeu em 2022, com mais de 50 mil votos como deputado estadual pelo PT. Segundo o deputado, ele é mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFP).
No Paraná, ele é conhecido pelo trabalho voltado para políticas públicas de igualdade racial e por diversos confrontos políticos. Ele já foi acusado, inclusive, de invadir uma igreja com manifestantes em 2022.
Já chegou a ter o mandato de vereador cassado pela Câmara de Curitiba, retornando ao cargo somente após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação

