A prisão preventiva de Jair Bolsonaro dominou a semana e expôs, mais uma vez, o desgaste político do ex-presidente. Detido no sábado, 22, após tentar burlar a tornozeleira eletrônica e diante do risco de fuga, Bolsonaro teve seu destino selado na segunda-feira, 24, quando a Primeira Turma do STF manteve a prisão por unanimidade — um recado claro do Judiciário.
A maré continuou virada. Bolsonaro perdeu o salário de mais de R$ 42 mil pago pelo PL e viu começar a contagem de sua pena de 27 anos e 3 meses pela trama golpista. Um acúmulo de derrotas que escancara o isolamento de quem já comandou o país.
Resta saber se a prisão será o ponto final de sua influência política ou combustível para a narrativa de vítima que Bolsonaro tenta sustentar. O Brasil já assistiu a um ex-presidente condenado voltar ao poder. Mas repetir essa história exige algo que Bolsonaro, cada vez mais, parece não ter: capital político para sobreviver ao próprio naufrágio.
Da Redação


