Roraima – Com escândalos na vida pessoal que refletem na imagem de parlamentar, o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV), Genilson Costa (SD), “torrou” R$ 233.743,38 da Verba Indenizatória e, em contrapartida, apresentou apenas três Projetos de Lei (PL) ao longo dos primeiros seis meses deste ano.
Dentre os três proposituras de Costa, uma delas, a mais relevante para a sociedade, declara de utilidade pública a Associação dos Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares do Estado de Roraima.
No mês de abril do ano passado, Genilson Costa foi um dos alvos da Operação Tânatos, deflagrada pela Polícia Federal, com o objetivo de investigar uma organização criminosa que atuava com tráfico de drogas. Costa era apontado como suposto colaborador da organização criminosa disponibilizando veículos para o transporte das drogas.
Na tribuna, Costa negou quaisquer envolvimento com o tráfico de drogas e afirmou que a verdade sobre sua conduta viria à tona ao curso das investigações.
Gasto indevido
No início deste ano, o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista recebeu “gordas” diárias da Casa Legislativa durante o período que à Brasília aplaudir aliados políticos na cerimônia de posse de deputados federais e senadores.
Em outra oportunidade, no mês de março, Genilson voltou à Brasília, mas desta vez para aplaudir o amigo e aliado Jhonatan de Jesus, que assumiu o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
No total, Genilson Costa embolsou R$ 10,5 mil dos cofres públicos para prestigiar essas duas solenidades que não tem relação com sua atividade parlamentar.
Na mira do Exército
No início deste ano, o vereador entrou na mira de um inquérito do Exército Brasileiro após se envolver em um incidente na RR-205, sentido Alto Alegre.
Na ocasião, o vereador Kleber Siqueira teria furado o bloqueio militar e colidido contra a traseira de um veículo militar. Genilson Costa estaria em outro veículo e chegou a convocar amigos policiais para o socorrem.
Contudo, após se negarem a fazer exame de bafômetro, o Exército Brasileiro instaurasse uma investigação para apurar o ocorrido. Dias após, Câmara de Boa Vista foi notificada para que os dois vereadores prestassem esclarecimentos sobre incidente.
Costa nega ser investigado e alega ser ouvido apenas como testemunha pois passava pelo local quando o carro de Kleber Siqueira foi alvejado com um disparo de arma de fogo, após ter furado bloqueio militar.
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