O ex-deputado estadual Francisco Balieiro será o candidato a prefeito de Manaus pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A informação foi passada com exclusividade ao O Poder pelo presidente estadual do partido, Eron Bezerra.
Ele adiantou ainda que a legenda vai lançar uma chapa proporcional com 62 candidatos a vereador para a Câmara Municipal de Manaus (CMM), além de dez candidatos a prefeito no interior, entre os quais Autazes, Envira, Manicoré, Maraã, Iranduba e São Gabriel da Cachoeira.
Perguntado se a ex-senadora Vanessa Grazziotin não iria participar do pleito, Eron revelou que o nome dela chegou a ser trabalhado internamente, mas por uma opção de conciliação partidária, o nome de Balieiro acabou tendo êxito. Ele adiantou, no entanto, que Vanessa vai disputar o pleito de 2022.
“A Vanessa só seria candidata se fosse para unir toda a oposição, como não tivemos esse apoio não será candidata. O nosso candidato será o ex-deputado Francisco Balieiro. Tem mais de dez anos que ele é da direção estadual”, disse.
Partido completa 98 anos
Na última quarta-feira, 25, o PCdoB completou 98 anos de fundação e, para não deixar a data passar em branco, Eron Bezerra gravou um vídeo para falar das conquistas do partido neste período e da luta na defesa dos direitos dos trabalhadores.
O dirigente também fez críticas à gestão do presidente Jair Bolsonaro neste momento de crise que o país atravessa por causa da pandemia do coronavírus. No vídeo, Eron diz que o país está sem governo.
“Hoje estamos diante de duas grandes tragédias e o PCdoB não vai fugir à luta. A primeira, um presidente que não governa. Imagina um país em crise econômica com mais de 40 milhões de pessoas desempregadas e esse presidente só faz besteira todo dia. A segunda, é pandemia do coronavírus e pela ausência de um governo central terá mais dificuldades de enfrentar. A população está corretamente recomendada a ficar em casa para evitar o contágio. Mas os que não têm emprego”, questiona o comunista defendendo que sejam disponibilizados recursos dos grandes empresários e do governo federal.
Augusto Costa, para O Poder
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