O Grupo Atem está na mira de órgãos controles e fiscalização por suspeitas de irregularidades em diversas operações no Amazonas.
No fim do mês passado, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) determinou que a empresa assinasse um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) devido ao funcionamento irregular e ao dano moral coletivo relacionado a um posto de abastecimento localizado no bairro Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.
No Diário Oficial do MPAM desta terça-feira, 3, foi divulgada uma denúncia sobre suposta prática irregular de abastecimento no Posto Torquato Tapajós, da Amazon Combustíveis para Veículos e Construções LTDA, empresa pertencente ao Grupo Atem.
Além disso, outra denúncia foi registrada contra o Posto Atem, envolvendo uma suposta irregularidade no combustível que teria causado problemas na injeção eletrônica do veículo de uma consumidora. Ambas as denúncias, no entanto, foram arquivadas.
Suspeita de Cartel
Está em tramitação na Justiça Federal um processo que investiga o Grupo Atem por possível formação de cartel em postos de combustíveis. A empresa também enfrenta questionamentos após adquirir a Refinaria Isaac Sabbá (Reman) por um valor considerado muito abaixo do mercado, levantando suspeitas de monopólio regional no mercado amazonense de combustíveis.
A ação está sob responsabilidade da 3ª Vara Federal Cível, mas deverá ser transferida para o Rio de Janeiro, conforme solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Da Redação