Professores do ensino público da rede estadual de educação sofreram fortes represálias após manifestações contra a aprovação do Projeto de Lei 729/2024, proposto pelo governador Helder Barbalho (MDB), em frente à Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA).
O projeto, aprovado às pressas, tem por objetivo extinguir a Fundação Cultural do Pará (FCP) e a Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa). Também estabelece o fim do estatuto do magistério, que prevê a retirada de direitos trabalhistas, cortes na educação pública e aumento na carga horária dos educadores sem aumento dos salários.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) anunciou que, enquanto não houver uma definição sobre a situação, os professores não irão iniciar o ano letivo em 2025, afirmando que “Definimos que não vai ter COP, vai ter luta”.
A Conferência das Partes (COP-30) acontecerá em Belém no próximo ano. Segundo Organizações Não Governamentais (ONG), o governador tem usado a sua imagem como defensor da Amazônia e tenta a todo custo promover este evento de caráter farsesco e entreguista, denunciado pelas entidades.
Da Redação
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