A prefeita de Maués, Macelly Veras, continua realizando contratações diretas sem licitação. Mais três contratos para alugueis de prédios foram publicados no Diário Eletrônico que totalizam R$ 186 mil.
Entre os beneficiados estão pessoas físicas e uma instituição religiosa, conforme os despachos do Departamento de Licitações e Contratos do município.
Assembleia de Deus vai receber R$ 78 mil
Um dos contratos firmados pela prefeitura foi com a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, inscrita no CNPJ 04.411.773/0056-95. O valor global da contratação foi de R$ 78 mil, com o termo de ratificação publicado em 21 de fevereiro de 2025.
O documento informa que o procedimento de contratação da igreja foi realizado de forma regular, conforme a legislação vigente, embora não tenha detalhes sobre o objetivo do acordo e como será de utilidade para gestão de Maués, já que está sendo pago com recursos públicos.
Além da entidade religiosa, também foram contratados diretamente, sem licitação, as pessoas físicas Isabela Augusta Souza de Moraes, pelo valor de R$ 60 mil, e Éder Júlio da Silva Cruz, por R$ 48 mil.
O contrato nº 026/2025 firmado com Isabela Moraes é para locação de imóvel não residencial que funcionará como depósito para Secretaria Municipal de Governo, visando armazenamento e guarda de materiais e bens públicos.
Já o Termo de Contrato nº 023/2025 realizado entre a prefeitura e Éder Cruz é para o funcionamento e instalação do Centro Educacional Batista Emanuel (Cebem), de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação.
Em ambos, o período de vigência é de 12 meses. A administração municipal justificou as contratações com base na Lei Federal nº 14.133/21, alegando que o processo seguiu todos os trâmites legais e não apresentou irregularidades.
Sem licitação
A recorrência de contratações diretas feitas por Macelly tem levantado questionamentos sobre a transparência na gestão dos recursos públicos em Maués.
Com apenas dois meses de administração, a prefeita já contratou mais de cinco empresas sem licitação totalizando aproximadamente R$ 15,5 milhões. Nem todos os contratos foram divulgados, pois houve gastos durante o período de carnaval que não constam no Diário Oficial.
Essa grande movimentação tem chamado atenção dos órgãos de controle, que devem notificá-la em breve para prestar esclarecimentos.
Da Redação
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