Para que micro e pequenos empresários, comerciantes e prestadores de serviços atravessem uma eventual crise financeira devido à pandemia do coronavírus, o governo do Amazonas anunciou, nesta quarta-feira, 1º, a liberação de R$ 40 milhões em crédito emergencial para estes empreendedores. O recurso é da Agência de Fomento do Estado do Amazonas.
Durante entrevista coletiva on-line no final da manhã de hoje, o diretor-presidente da instituição, Marcos Vinícius Castro, frisou neste momento estão suspensos os recursos para capital de giro e serão liberados crédito emergencial somente para cobrir atividades de custos fixos.
“Nesse momento não teremos financiamento. A Afeam vai atender por crédito emergencial R$ 40 milhões os pequeno e micro-empresários para custos fixos. O valor é pra assumir dois meses de salários, aluguéis, conta de energia, água, telefonia, combustível, os custos físicos de consumo, o momento é de sobrevivência. O atendimento foi suspenso nas agencias da Afeam será tudo on-line no site da instituição. Lá estamos fazendo os atendimentos para todos os empreendedores”, afirmou.
Para o atendimento de pessoas jurídicas, Marcos Vinícius confirmou que os atendimentos começam nesta quinta-feira, 2, via site ou chat para fazer os pleitos para financiamento. Ele explicou que o empresário deve informar o CNPJ, razão social, o valor do pleito e para quer será o crédito utilizado.
Marcos Vinícius acrescentou ainda que os atendimentos virtuais serão estendidos também para empreendedores do interior e, os recursos também se estendem à empresas negativadas neste período de crise.
“Estes recursos terão redução nas taxas de juros em 20% com prazos flexíveis até 180 dias pra iniciar o pagamento”, acrescentou.
Prazo maior para pagamento de débitos
Sobre a anistia de débitos, Marcos Vinícius, disse que não haverá perdão de dívidas, mas que o governo do Estado e a Afeam estão sensíveis nesse momento de crise para estender os prazos de pagamentos.
“As renegociações já começaram e a cobrança. Se tinha um débito que pagou em fevereiro e está com necessidade em março entendemos que é momento de crise. Esses clientes terão seis meses para suspender esses pagamentos. Eles devem se inscrever no link e vamos analisar cada perfil de clientes. Estaremos sensíveis a essa causa”, explicou.
Augusto Costa, para O Poder
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