Durante uma transmissão ao vivo em rede social, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou que tenha chamado o vírus da covid-19 de “gripezinha”, afirmando que não existe gravações em que ele use o termo para se referir ao vírus “dessa forma”.
“Falei lá atrás que no meu caso, pelo meu passado de atleta, não generalizei, se pegasse a covid eu não sentiria quase nada. A grande mídia falando que chamei de gripezinha a questão do covid. Não existe um vídeo ou áudio meu falando dessa forma. Eu falei pelo meu estado atlético, minha vida pregressa, porque sempre cuidei do meu corpo, sempre gostei de praticar esporte”, disse.
A transmissão ao vivo completa pode ser vista aqui.
Ocasiões ditas ‘gripezinha’
Porém, em março deste ano, o presidente usou o termo “gripezinha” em dois momentos.
O primeiro, em uma entrevista no Planalto, Bolsonaro fala que depois da facada que sofreu não seria derrubado por uma “gripezinha. A resposta foi para uma jornalista que questionou se ele faria um novo exame para detectar o coronavírus.
“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, ta ok? Se o médico me recomendar um novo exame, eu farei, caso contrário, me comportarei como qualquer um de vocês aqui”, declarou. O trecho pode ser visto aqui.
Já a segunda vez foi dita em um pronunciamento nacional em rádio e TV, onde Bolsonaro falou sobre a situação da Covid-19 no país. Na ocasião, o presidente disse que pelo seu “histórico de atleta” não seria gravemente afetado pelo vírus, caso contraísse.
“No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”, disse. A declaração pode ser vista aqui.
Conteúdo: UOL
Foto: Reprodução/ Facebook