Momentos antes da eleição “surpresa” para a presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), em que foi eleito presidente o deputado Roberto Cidade (PV), a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) afirmou, na tribuna da casa, que estavam atropelando o Regimento Interno e classificou a atitude como “golpe” para cassar o mandato do governador Wilson Lima (PSC).
“Queria explicar para a população o que está acontecendo hoje. Foi planejado um golpe de estado democrático de direito liderado por um grupo de deputados sem escrúpulos e conseguiram convencer uma parte dos deputados. Onde se aprovou em três minutos e se realizou uma reunião da CCJ convocando todos os membros, aprovaram e em seguida deram entrada. A CCJ foi quem protocolou a PEC, o regime de urgência que tem ser assinado no mínimo por oito deputados e discutido”, denunciou.
De acordo com Alessandra, o presidente Josué Neto (PRTB) convocou os líderes da casa e vários líderes não foram convocados e que a PEC foi aprovada em três minutos. “Está tudo registrado no sistema”, afirmou.
“Se apagarem já foi feito o print e está na Justiça, neste momento, numa ação. Deram um golpe para derrubar o governador do Estado. Essa não é eleição da mesa diretora. É o golpe liderado pelo deputado Roberto Cidade. Na pressa fora esses erros tem outros eles não mudaram o regimento da casa que rege a tramitação da eleição. É importante que a população saiba foi negociada a vaga do TCE, a cadeira do governador e vice-governador, foi negociado a mesa da presidência porque quem está lá não é quem vai ficar. Foi fatiado o governo do Estado é isso que está sendo feito”, denunciou.
Augusto Costa, para O Poder
Fotos: Aleam