O Chile informou, nesta terça-feira, que registrou seu primeiro caso da variante britânica do coronavírus, o que levou as autoridades de saúde a reativarem um período de quarentena obrigatória a todos os visitantes estrangeiros que ingressarem no país.
A variante, que pode ser até 70% mais transmissível, espalhou-se rapidamente a partir do Reino Unido, onde foi identificada pela primeira vez, para países de todo o globo, entre eles Paquistão, Hong Kong, Cingapura, Canadá e Israel.
A subsecretária de Saúde chilena, Paula Daza, disse que uma chilena que viajou a Londres para visitar familiares e voltou à terra natal no dia 22 de dezembro teve um exame positivo para a nova variante.
Uma vez no Chile, ela pegou outro voo para Temuco, uma cidade do centro-sul do país. Sua movimentação fez as autoridades de saúde correrem para rastrear aqueles com quem ela pode ter tido contato durante sua jornada.
Daza disse que a mulher está assintomática, em quarentena e com boa saúde.
Mas sua chegada levou as autoridades a ordenarem uma quarentena de 10 dias a todos os visitantes do Chile a partir de 31 de dezembro. Os viajantes podem fazer um exame de PCR a partir do sétimo dia deste período, e se for negativo poderão ser liberados da quarentena, disse Daza.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não existem informações suficientes para se determinar se as novas variantes podem inviabilizar as vacinas sendo distribuídas mundialmente.
Conteúdo: Reuters
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