Numa entrevista coletiva, que acontece neste momento em Manaus, e que já dura cerca de duas horas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, frustrou as autoridades locais ao afirmar que o Estado do Amazonas não terá prioridade no plano de vacinação contra a Covid-19.
A vinda de Pazuello para a capital amazonense estava cercada de expectativas para o anúncio de quando, de fato, iniciaria a a vacinação contra o vírus no Estado, qual o plano de imunização para a região, quantas doses seriam enviadas e qual o público prioritário.
Na semana passada, por exemplo, ao ter audiência com o ministro em Brasília, o governador Wilson Lima (PSC) saiu otimista e afirmando que a vacinação poderia iniciar este mês e, no mais tardar em fevereiro. Lima, inclusive, chegou a defender um plano diferenciado para o Amazonas.
Mas, pelas palavras de Pazuello na manhã de hoje, isso mostra que pode não acontecer.
O ministro reforçou “que todos os lugares são prioridade” e ainda deu a deixa, adotando o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de que a vacina não será obrigatória.
Ele não falou em datas, não foi preciso em informar quando, de fato, inicia a vacinação no país e, no Amazonas, e, limitou-se a dizer que a vacina pode começar, até março e seguir até dezembro deste ano.
Em seu discurso, ele deixou entender, ainda, que os prefeitos também têm que comprar vacinas e afirmou que o Instituto Butantan, em São Paulo, só tem processos de compras do governo federal
A coletiva ainda está acontecendo. Mais informações em instantes.
Valéria Costa, para O Poder
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