Com 80 leitos clínicos e 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Hospital Nilton Lins começa a receber pacientes acometidos com a Covid-19 a partir desta terça-feira, 26. O anúncio foi feito ontem pelo governador Wilson Lima (PSC), durante visita à unidade, acompanhado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O hospital é referência para atendimento de pacientes com o coronavírus transferidos de outras unidades por meio do sistema de regulação.
O Hospital Nilton Lins vai iniciar com o atendimento de 30 pacientes e será ampliado à medida que for equacionada a oferta de oxigênio de forma sustentável. A unidade não será de porta aberta e atenderá apenas pacientes internados em unidades de urgência e emergência, que serão encaminhados por meio do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), sob responsabilidade da Central Única de Regulação e Agendamentos de Consultas e Exames (Cura).
Wilson Lima afirmou ainda que essa é uma estrutura onde já funcionava o hospital, então toda a sua estrutura e sua engenharia é voltada para o atendimento médico com os fluxos. “A equipe que está aqui também já trabalhou em outras unidades, são pessoas que entendem do protocolo e que já tem manejo com o paciente que é acometido pela Covid”, disse.
Enfermaria de campanha
O governador ainda anunciou que, amanhã, 27, também passa a funcionar a enfermaria de campanha montada pelo Exército na área externa do Hospital Delphina Aziz, com 50 leitos clínicos.
O Hospital Delphina Aziz recebeu duas usinas independentes, das sete que foram doadas pelo Ministério da Saúde (MS). As duas usinas instaladas na unidade têm capacidade de produzir 26m³ de oxigênio por hora, o que é suficiente para atender a enfermaria de campanha.
O ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que, na verdade, é uma enfermaria que está anexada, ligada ao hospital. “E isso numa velocidade que realmente impressiona, que vai fazer com que possamos receber os pacientes e dar um melhor atendimento e salvar mais vidas. Está de parabéns a equipe que montou esse excelente trabalho”, concluiu.
Augusto Costa, para O Poder
Com informações da Secom
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