Quatro dos cinco poderes do Equador, que enfrenta “dias de tensão” após as eleições gerais, pediram nesta quarta-feira “transparência” e “legitimidade” na contagem dos votos para definir os candidatos que irão ao segundo turno da eleição presidencial.
“Fazemos um apelo público às autoridades eleitorais, aos candidatos, aos cidadãos, para resolverem qualquer divergência a respeito da lei e com toda a transparência”, expressaram os presidentes do Executivo, Legislativo, Judiciário e Transparência e Controle Social.
Em comunicado, pediram também ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a outra instância do Estado, que “atendesse às reclamações e a todos os pedidos legais e nacionais, dando assim plena legitimidade à apuração final”.
Com 99,81% dos votos apurados, dos quais 2,75% também estão pendentes de revisão, o líder indígena esquerdista Yaku Pérez, de 51 anos, e o ex-banqueiro de direita Guillermo Lasso, 65, mantêm uma estreita margem de diferença nos votos.
Pérez, advogado ambiental, soma 19,62% dos votos contra 19,63% para Lasso. Andrés Arauz, 36 anos e herdeiro político do ex-presidente socialista Rafael Correa, tem 32,45% dos votos, garantindo sua presença no segundo turno.
Conteúdo e foto: Reuters