O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, aceitou a denúncia do Ministério Público e abriu ação contra o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por suspeita de ter recebido propina de R$ 5,1 milhões e caixa dois da construtora Odebrecht durante a campanha de 2014, quando foi candidato ao governo de São Paulo pelo MDB.
Os pagamentos teriam sido feitos sob os codinomes “Kibe e Tabule”, através de mensagens internas.
Segundo o juiz Marco Antonio, há indícios necessários de materialidade e autoria com relação à falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A denúncia também atinge outras oito pessoas.
A defesa de Paulo Skaf informou que está à disposição da Justiça e que a acusação é “completamente infundada” e reforçou que a aceitação da denúncia é “provisória e superficial, mera formalidade procedimental, apta somente a determinar a citação”.
“Paulo Skaf reitera que ele nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição de campanha que não as regularmente declaradas. Salienta, uma vez mais, a absoluta confiança no Poder Judiciário, o qual restabelecerá a verdade”, informa a nota.
Conteúdo: G1
Foto: Divulgação