Em reação à divulgação de uma suposta lista com os nomes de oito deputados estaduais governistas que estariam recebendo uma espécie de propina do governo do Estado, o governador Wilson Lima (PSC) emitiu uma nota na noite desta sexta-feira, 3, em que repudia a informação.
Wilson afirma na nota que as anotações divulgadas, primeiramente no canal televisivo CNN e, posteriormente, reproduzidas por vários veículos de comunicação do Amazonas, “não contêm absolutamente nada que indique quaisquer ilícitos”.
Segundo o governador, são anotações avulsas e sem conexão, que nem de longe indicam atos não republicanos, em que repudia qualquer tentativa de relacioná-las a condutas ilegais e envolver nomes de parlamentares.
“Não há sequer a menção de valores, pagamentos ou quaisquer benefícios de naturezas diversas”, reforça a nota do governo.
Wilson Lima se refere a um documento divulgado pelo programa CNN 360, da rede de televisão de mesmo nome, na noite desta sexta, em afirma que teve acesso à documentos que foram encontrados pela Polícia Federal, durante a Operação Sangria, no gabinete do governador. Segundo o noticiário, a PF teria encontrado planilhas com menções a uma lista e um percentual de 5%.
Numa folha de papel, estariam escritos os nomes Joana, Roberto, Saulo, Bessa, Mayara, Terezinha e Belão, se referindo aos deputados estaduais que compõem a base do governo na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
A Operação Sangria da Polícia Federal e, chancelada pelo Ministério Público Federal (MPF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), investiga esquema que fraudou compra de ventiladores pulmonares para o tratamento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Amazonas.
Para a CNN, a PF terá que verificar se os nomes escritos no papel, à mão, são mesmos de deputados estaduais do Amazonas.
Da Redação O Poder
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