A Polícia Civil de São Paulo apura se o ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Frederick Wassef, teria registrado a residência localizada em Atibaia, no interior de São Paulo, como escritório para “proteger” Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador.
A informação foi divulgada pelo site O Antagonista e consta que o inquérito foi aberto com base na notícia-crime apresentada por Heloísa de Carvalho, filha de Olavo e Bruno Maia.
Segundo o informações do promotor Jandir Moura Tavares ao site, a residência “não demonstrava ser um escritório profissional”.
Mesmo assim, conforme a notícia-crime, a casa era registrada na OAB como escritório de Wassef com a sua prima, Solveig Sonnenburg.
Movimentações
Além disso, o Judiciário do Rio de Janeiro também investiga movimentações milionárias de Queiroz e de Flávio Bolsonaro, dentre elas, lavagem de dinheiro. Segundo dados do relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou, de 2014 a 2017, R$ 7 milhões.
No mês de junho, o procurador da República Sérgio Pinel apontou “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo o senador. O MP do Rio também já apresentou indícios que de Flávio lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e também em sua loja de chocolates.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: Sergio Lima/ AFP