O aumento no valor dos combustíveis motivou os caminhoneiros a decidirem por greve no próximo dia 1º. Por enquanto, os trabalhadores do Amazonas aguardam decisão de superiores para acompanhar a paralisação da categoria no restante do país.
“Até o momento, a nossa decisão é aguardar por ordens superiores para aderimos ao movimento grevista. De acordo com a decisão superior, vamos conversar com a base, porque esta não é uma decisão da categoria. Mas, até o momento, para o Amazonas ainda não há nada definido”, afirmou o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros e Carreteiros Autônomos de Cargas do Estado do Amazonas (Sindccaceam), Antônio Sérgio.
Hoje em dia, o Estado possui, aproximadamente, 5 mil caminhoneiros autônomos. No mês passado, um grupo de trabalhadores protestou na BR-174, na saída de Manaus para Roraima, para reivindicar a redução do ICMS do diesel, entre outras questões.
Aproximadamente 70% do setor deve aderir ao movimento grevista da categoria em todo o país. Caminhoneiros autônomos têm “ensaiado” novas manifestações para reivindicar direitos para os motoristas independentes e diminuição do preço do diesel.
Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) informaram que “é necessário mudar urgente esse cenário, porque o povo brasileiro não suporta mais essa cadeia consecutiva de aumentos nos combustíveis e gás de cozinha”. O preço do combustível subiu 37,25% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado.
Alessandra Aline Martins e Alyne Araújo, para O Poder
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