O diretor técnico da Amazonas Energia, Radyr Oliveira, foi acusado nesta segunda-feira, 21, pelo presidente da CPI da Amazonas Energia da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Sinésio Campos (PT), de ter cometido o crime de perjúrio (mentir perante um juiz num tribunal). O caso teria acontecido durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Radyr, de acordo com Sinésio, deve ser punido judicialmente. “Essa CPI não começou com pizza e nem vai acabar com pizza. Algumas denúncias estão se comprovando. Quando alguém vem à CPI faz um juramento de falar somente a verdade, sob pena dos rigores da lei, chegando até a ser flagrado e condenado em crime de mentira. O senhor Radyr Oliveira, um dos diretores da concessionária, falou na CPI sob juramento que não tinha encontro de contas e jurou na CPI que o dinheiro da taxa de iluminação pública era repassado para os municípios. Quem mente na CPI está sujeito aos rigores da lei”, alfinetou.
Sinésio afirmou, ainda, que os deputados devem tomar conhecimento do crime do diretor da Amazonas Energia. “De acordo com as informações da prefeitura de Barcelos, R$ 736 mil foram subtraídos dos cofres públicos em relação à Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip). Em 2019, o município entrou com uma ação judicial para reaver as receitas dessa contribuição. Quem mente na CPI está passivo ao rigor da lei”, ressaltou.
O Portal O Poder entrou em contato via aplicativo de mensagens com a Amazonas Energia, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
CPI Itinerante
Hoje, 21, a CPI itinerante vai estar no Centro Social Urbano (CSU) do bairro Parque Dez, a partir das 17h. O local foi o primeiro de Manaus a receber os novos medidores de energia que apresentaram algumas irregularidades, contando o valor da energia em dobro e lesando os consumidores.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Acervo O Poder
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins