novembro 22, 2024 12:14

Empresas estão produzindo e doando produtos para conter o avanço do Covid-19

A pandemia do novo coronavírus no Amazonas está forçando a paralisação de muitas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas as que ainda estão abertas resolveram modificar suas atividades e estão produzindo e doando itens que contribuem na prevenção do Covid-19.

A informação é do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco em uma entrevista on-line ao vereador Elias Emanuel (PSDB), que é jornalista, transmitida ao vivo na noite desta quarta-feira, 25, em seu Instagram.

Périco revelou, por exemplo, que o Grupo Atem já produziu um total de 20 mil unidades de álcool em gel, com embalagens confeccionadas e fornecidas pelo Grupo Magistral. Todo o material será doado para órgãos de saúde do Amazonas. Assim como a “Bicho da Seda” (BDS), que está produzindo aventais descartáveis para a equipe de saúde.

A fabricação de máscaras descartáveis estão sendo produzidas pela empresa Tutiplast e também serão doadas.

Wilson confirmou ainda a doação de 10 notebooks, feito pela fábrica da Positivo, para ajudar a Fundação de Medicina Tropical a realizarem as pesquisa da Cloroquina, como medicamento que possa combater o Covid-19.

O presidente comentou ainda que o PIM confeccionou, através de um protótipo, um ventilador pulmonar, equipamento principal para pacientes que desenvolvem complicações por conta do vírus, o item será testado em um hospital particular de Manaus.

Impacto social

Em conversa sobre o reflexo do coronavírus no Polo, Wilson garantiu que a quarentena pode ser enfrentada tranquilamente por empresas multinacionais, que tem saldos para se manter, outras podem demorar para retomar efetivamente suas atividades. O presidente teme o desemprego e garante um impacto social maior que a economia.

“O PIM ficaria fechado (na quarentena), as multinacionais têm saldo para se manter. Mas  se a gente ficar muito tempo parado a economia pode demorar para retomar, pois as empresas estavam num ritmo de produção e de repente param. O impacto social pode ser o pior para todo mundo”, disse Périco.

 

Ericles Albuquerque, para O Poder

Foto: Divulgação

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