Às vésperas da Semana da Pátria, a eleição para o cargo de procurador-geral da Justiça, realizada nessa quinta-feira, 1º, demonstrou a independência do órgão ministerial, com uma votação sem interferência externa. Outro fator enfatizado na escolha é a força feminina dentro do órgão.
Nesta eleição, as mulheres trabalharam nos bastidores para que o resultado fosse surpreendente para o público externo. Na lista de sete postulantes à função de procurador-geral, havia duas mulheres.
Em uma eleição direta e facultativa, realizada por meio do sistema Votus, as promotoras Lilian Stone e Cley Martins disputam com o atual procurador geral de Justiça, Alberto Júnior, o cargo máximo do órgão ministerial. A escolha será feita em até 15 dias pelo governador Wilson Lima.
O resultado da eleição demonstra que a autonomia do MPAM está diferente em relação aos demais órgãos. As mulheres estão mais atuantes para a conseguir a independência do órgão.
Da Redação O Poder
Foto: O Poder