novembro 23, 2024 12:43

Em entrevista, Denarium volta a defender a exploração garimpeira e ataca a gestão da PMBV

Roraima – Em entrevista a um programa da Rede Amazônica nesta terça-feira, 13, o governador de Roraima e candidato à reeleição, Antonio Denarium (PP), voltou a afirmar que, se reeleito, pretende legalizar a exploração garimpeira no Estado e partiu para o ataque contra a gestão da Prefeitura de Boa Vista, quando questionado sobre ações para a enfrentar os problemas no sistema de sáude estadual, que continua na ‘UTI’.

Logo no início da entrevista, o governador foi questionado se ainda pretende permitir a exploração garimpeira no Estado, uma vez que, inclusive, sancionou uma lei que protege os bens de garimpeiros, que foram apreendidos em ações de fiscalização de órgãos estaduais.

“Quando eu cheguei aqui em Roraima, há 31 anos, já existia na Praça do Centro Cívico um monumento em homenagem aos garimpeiros, é uma atividade centenária no Estado de Roraima. O que eu estou trabalhando é para tirar da ilegalidade essas pessoas e trazer para legalidade”, inicia.

Em outro trecho da conversa, Denarium afirma que o projeto de lei libera a atividade garimpeira no Estado é para que a mineração ocorra por meio de cooperativas, para gerar lucro para o Estado e legalizar o que hoje é ilegal.

“Da forma que foi proposto, o projeto de lei é para mineração em forma de cooperativas para que os garimpeiros possam trabalhar e todo minério produzido no Estado de Roraima possa ser comercializado aqui no Estado. Hoje todo o minério que é extraído aqui, ele sai do Estado de forma ilegal e não fica nada aqui no Estado”, disse

Quando questionado sobre o caos na Saúde, o governador voltou a afirmar que pegou o Estado falido e, em seguida, a crise causada pela Pandemia da Covid-19. Além disso, o governador atribuiu à Prefeitura de Boa Vista a vinda de venezuelanos, que fogem da crise no País vizinho.

“Todos sabem também que a vinda dos migrantes venezuelanos para Roraima se deu em função do anúncio da prefeitura (de Boa Vista) que iria pagar o aluguel para os migrantes. Aí começou a aumentar o número de pessoas no nosso Estado e, também, naquele momento, a prefeitura fechou os postos de Saúde, não deu assistência para o Governo, para o nosso povo e automaticamente congestionou o nosso sistema de saúde”, acusou.

A gestão da Saúde estadual é alvo de críticas diárias por parte de usuários. As denúncias vão desde cozinha de hospital insalubre, apontam a falta de matérias e equipamentos no recém-inaugurado HGR, além do teto que desabou e até alagamentos na maternidade estadual, que funciona em uma estrutura improvisada há mais de um ano.

 

Da redação O Poder

Foto: Divulgação 

 

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